terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Regime de Fidel cerceou democracia e direitos humanos, mas melhorou qualidade de vida

Murilo Garavello
Em São Paulo

Em quase meio século como líder de Cuba, Fidel Castro escreveu uma história pontuada por grandes conquistas e perdas significativas. Se educação, saúde, redução de miséria e emprego são áreas em que é impressionante a evolução do país após a revolução, em categorias como direitos humanos, liberdade de expressão, democracia e acesso a bens de consumo Cuba consta como um contra-exemplo no cenário mundial.
Quando os revolucionários desfilaram triunfalmente pelas ruas de Havana, em janeiro de 1959, foram festejados por interromperem uma ditadura corrupta e repressiva que durava quase sete anos. O presidente deposto Fulgencio Batista e alguns funcionários de seu gabinete recebiam comissões financeiras dos EUA pela comercialização do açúcar da ilha. À época, de cada quatro cubanos, ao menos um não sabia ler. As duas informações, extraídas do livro "De Martí a Fidel - a revolução cubana e a América Latina", do historiador brasileiro Luiz Alberto Moniz Bandeira, ajudam a entender como os revolucionários, bastante inferiores numericamente e em poder de fogo ao exército de Batista, derrubaram o governo: conquistaram o apoio de cidadãos insatisfeitos.

Leia matéria na íntegra clicando aqui

Nenhum comentário: